Com a abertura oficial das festas juninas em Belém marcada para esta quinta-feira (13/06), a expectativa não é só de festejo. O período também é muito aguardado por causa do grande impulso para a economia local, gerando renda e emprego em diversos setores. A Federação das Associações Comerciais do Estado do Pará (Faepa) estima um crescimento de 40% nas vendas no comércio varejista em comparação com um mês normal. Já uma pesquisa do Sebrae revela que 65% dos consumidores paraenses pretendem investir em produtos juninos este ano, com um tíquete médio de R$ 50,00.
Alguns comerciantes já estão colhendo os frutos da antecipação das festas juninas em Belém. Adriana Barros, gerente de uma loja de atacado e varejo em um popular centro comercial de Belém, conta que a procura por produtos típicos se intensificou desde o final de maio. “Começamos antes de junho porque é quando surgem as primeiras demandas dos clientes por itens para os festejos. Nossos estoques de produtos como chapéu de palha e bandeirinhas estão acabando rápido, e estamos aguardando reposição. Mas tudo isso é muito positivo, pois sentimos um crescimento de 50% nas vendas”, explicou a gerente.
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No entanto, outros vendedores apontam que ainda aguardam o aumento na busca por produtos, uma vez que a cidade ainda se prepara para começar as festas oficialmente, como diz Carol Castro, vendedora de uma loja de roupas: “ O fluxo de vendas teve um aumento, mas não como esperado. Estamos aguardando que daqui para o meio do mês melhore, assim quando abrir a Quadra Junina. Então temos um estoque todo voltado para quem quer curtir esse momento a caráter”
Há também aqueles que ainda se preparam para receber o público. Dejane dos Santos Padilha, fundadora e presidente da Associação de Eventos de Belém, a San Mateo, destaca que este é o período de maior venda para o seu negócio. “Tudo começa hoje, então já estamos com nossas estruturas armadas e aguardando os consumidores que buscam comidas típicas, principalmente a maniçoba. A expectativa é alta”, afirma Dejane.
