Da Paixão Pelo Turismo à Vocação Pela Educação
Inicialmente, Mônica Abreu se formou em Turismo pela Universidade Federal, em 2001. Logo após, atuou em empresas como Vale Verde e Pratagy. No entanto, durante projetos em Belém voltados à capacitação de comunidades do interior, ela descobriu o encanto da docência e identificou uma oportunidade real de contribuir para a Inclusão de Todos. Foi então que iniciou uma pós-graduação em Docência na UFPA, fortalecendo sua trajetória educacional.
Entretanto, o mercado de turismo em Belém era restrito. Assim, quando sua mãe — a pedagoga Raimunda — precisou de apoio na escola que fundou, Mônica decidiu assumir um novo desafio: transformar aquele espaço em um centro de ensino acolhedor e de qualidade para a comunidade.
A Transição Para os Negócios da Família
A princípio, Mônica ajudava na administração da tradicional Escola Carequinha, fundada em 1982 no bairro da Cremação. Com o tempo, passou a assumir a gestão administrativa e financeira. Então, em 2019, para homenagear a mãe em vida, renomeou a instituição para CEPRA – Centro Educacional Professora Raimunda Abrel.
Hoje, a instituição é referência de ensino humanizado e comunitário, funcionando exclusivamente no turno da manhã e mantendo vínculos com ex-alunos e suas famílias.
Desafios Superados Com União e Resiliência
Durante a pandemia, o setor educacional sofreu perdas significativas. Contudo, Mônica manteve todos os professores empregados, adaptando as aulas para o formato online. Paralelamente, enfrentou a perda da mãe, um dos momentos mais desafiadores de sua trajetória.
Graças à parceria dos pais e à dedicação da equipe, a escola superou a crise e retomou o funcionamento normal em 2023.
Valores Que Guiam o Trabalho
Sobretudo, Mônica destaca a honestidade como valor central. Ela mantém comunicação transparente com pais, funcionários e alunos, cultivando relações de confiança.
Essa postura reforça laços e garante que a escola seja vista não apenas como uma instituição de ensino, mas como uma extensão da comunidade.
Planos Para o Futuro: Educação Inclusiva
Atualmente, o CEPRA acolhe entre 20% e 30% de crianças atípicas, como autistas, alunos com TDAH e outras necessidades especiais. Mônica pretende expandir a atuação com a abertura de uma escola voltada exclusivamente para educação inclusiva.
Assim, sua meta é oferecer atendimento especializado, com profissionais qualificados e comprometidos, em Belém, com a verdadeira inclusão e dedicação para todos — um compromisso que herdou de sua mãe e mantém vivo até hoje.
Instagram: cepra.educacional