A Polar, uma indústria de água mineral paraense, enfrentava desafios significativos antes de sua revitalização. A empresa apresentava gargalos operacionais, baixa produtividade e custos elevados de logística. Com faturamento limitado a R$ 800 mil mensais, a fábrica, então, não conseguia aproveitar seu potencial máximo, mesmo com três poços naturais de alta qualidade.
Em 2021, a fábrica passou por uma mudança estratégica sob a liderança de Deivison Costa, que assumiu o compromisso de transformar a Polar em uma referência no setor. Dessa forma, houve um diagnóstico detalhado, identificando problemas como baixa eficiência produtiva, altos custos logísticos e uma oferta extensa de produtos que dificultava a operação.
A Estratégia de Reestruturação e Crescimento
Com base em análises como a curva ABC e um estudo aprofundado dos processos internos, as mudanças começaram pela redução de produtos. Antes fragmentada por uma ampla variedade de tamanhos e embalagens, foi enxugada para poucos SKUs, que representavam 80% das vendas.
Essa redução minimizou o tempo perdido com ajustes de máquinas (setup) e potencializou a eficiência operacional. Portanto, com as linhas de produção otimizadas, a fábrica passou a operar 24 horas por dia, sete dias por semana, dividida em três turnos.
Além disso, foram implementadas melhorias na logística, eliminando entregas pequenas e focando em grandes clientes como redes atacadistas e varejistas. Esse modelo reduziu custos de transporte, aumentou a competitividade nos preços e ampliou a presença da Polar nas grandes redes de distribuição.
Investindo em pessoas e processos
Outro diferencial foi a reformulação do time. A contratação de um gerente de produção experiente, profissionais qualificados em manutenção e uma equipe administrativa sólida foram essenciais para a profissionalização da operação. Além disso, o monitoramento contínuo de índices como perdas, avarias e produtividade garantiu maior controle sobre os resultados.
Resultados e projeções para 2025
Com essas mudanças, a Polar alcançou um faturamento mensal médio de R$ 3 milhões em 2024. Para 2025, a meta é atingir R$ 40 milhões. As estratégias incluem a aquisição de novas máquinas, como uma nova linha de água em copos e equipamentos para ampliar a produção de água com gás, além da construção de um centro de distribuição para aumentar a capacidade de estocagem.
Ademais, a Polar também está se preparando para aproveitar grandes eventos como a COP30 e o Círio de Nazaré, fortalecendo sua presença no mercado de água mineral com embalagens especiais e marketing direcionado para os eventos no estado paraense.
Um exemplo de inovação e eficiência no mercado de água mineral
A trajetória da Polar é uma lição de como planejamento estratégico, foco nos produtos certos e investimento em pessoas e processos podem transformar uma empresa. Com qualidade superior e uma operação eficiente, a Polar está consolidando sua posição como uma das maiores indústrias de água mineral da região Norte, com planos ambiciosos para um futuro ainda mais promissor.
Site: Polar – Água Mineral