A Empreendedora Cyntia Reis deixou o trabalho como química para fundar a Partiu Viajar
Por Luana de Andrade
Durante o ensino médio, A empreendedora Cyntia Reis não tinha dúvidas: estudaria química. Assim, logo após concluir o último grau do ensino básico, ingressou na faculdade e começou a trabalhar na área. Contudo, mais do que a paixão pelas aulas ou pelo estágio que fazia, o que mais empolgava a então aspirante a empreendedora era o aguardado momento das férias, quando conseguia planejar e fazer uma viagem.
Sempre contando as horas para os passeios que faria, Reis começou a ajudar a amigos e familiares em seus planejamentos. Ela cuidava de reserva de hotéis, compra de passagens e roteiros sem cobrar nada pelo serviço.
“Foi algo que sempre fiz por prazer. Um dia, no final da faculdade, conversei com minhas amigas e falei: ‘se eu organizar uma viagem para Arraial do Cabo, vocês vão?’ Elas toparam e eu comecei a buscar mais gente para formar um grupo”, conta Reis.
Para garantir que a empreitada daria certo, a empresária decidiu convidar os interessados para um bate e vota em Campos do Jordão (SP), saindo da capital paulista. A ideia deu certo e as viagens foram um sucesso no grupo. Com o tempo, a empresária começou a fazer uma excursão a cada dois meses, e a procura foi crescendo cada vez mais.
Ainda na faculdade de química, a alta busca pelos pacotes levou Reis a precisar decidir entre os dois caminhos. “Organizar viagens era algo que eu pensava que faria só de vez em quando, não via como um negócio. Mas, conforme a procura foi aumentando, coloquei na balança: eu gosto de química, mas eu amo viajar. Foi assim que decidi que investiria no hobby”, aponta a fundadora da Partiu Viajar.
Para Reis, um dos destaques da empresa é o foco e o cuidado com o público feminino. De acordo com a empreendedora, cerca de 80% dos viajantes são mulheres e, para atender o público, a companhia busca acolher as clientes e assegurar a segurança das viagens especialmente para elas.
Além disso, a empresa faz trabalhos solidários com crianças e idosos de São Vicente (SP). Segundo a empresária, o propósito é estar sempre engajada não apenas com os números comerciais, mas com o cuidado social. “Quando conseguimos um bom alcance, comecei a pensar que deveria usar isso para o bem e para ajudar outras pessoas. Um dos exemplos é um asilo para o qual já arrecadamos cestas básicas e até fizemos uma viagem com o pessoal da terceira idade de lá”, afirma.